Eu confesso que não sou o cara certo pra falar de Hip-Hop, na época que eu estava fazendo o meu primeiro curso de TI, o Ilê Tech, eu percebi uma coisa…
De um tanto, eu posso fazer muito.
Mas o meu tanto, não vai ser igual ao seu e nem ao do outro.
Com isso, em algumas aulas aprendi mais sobre o Hip-Hop (graças a um amigo que deixava tocando algumas músicas durante) e no curso, aprendi a programar em HTML, CSS e a resistir, acompanhando as vivências da cultura negra daqui do Extremo Sul no Brasil.
Obrigado ao hip-hop, e ao rap por ter me ensinado tanto.
Numa dessas, tirei até uma foto com o KL Jay, mas eu não vou achar…
Do Bronx (quebrada americana), para o mundo inteiro.
O que me inspirou foi esse vídeo que mandei para alguns amigos e publiquei no chat da Rádio da Bankless Brasil, lá onde escrevo uns textos e reviso.
Nessa entrevista, o KL Jay fala sobre algumas referências do rap, do Racionais e do Grandmaster Flash, o cara retratado na série da foto que se encontra no topo desse post.
Eu não vivo de rap, posso ser o rap ou sou mais um guardinha? Sei lá.
Mas eu aprendi muita coisa ouvindo Jesus Chorou (se não conhece, vou deixar no embed abaixo) e vivi a época em que o Snoop Dogg e o Pharrell estouraram Beautiful a 14 anos atrás ou que os caras fizeram uma música com nome de hotel. Também, joguei um jogo no Playstation 2 que tinha a trilha sonora com a discografia do 50 Cent.
Ainda não li o livro dos Racionais MC’s, mas tenho muita curiosidade em ler.
Não conheço muitos samples de músicas antigas por falta de tempo pra pesquisar.
E pelo meu interesse, não ultrapassar uma barreira invísivel para que eu possa escrever com mais propriedade e talvez, até viver dessa cultura.
Mas eu sigo ouvindo um bom hip-hop e rap, e recomendo que vocês pesquisem sobre culturas que vieram do underground preto, como o techno, funky, disco, drum’n’bass (que na real é um breakbeat um pouco acelerado).
Não pretendo parar de gostar e conhecer, através dos poucos amigos que tenho e até do meu pai (que começou no Rock mas me apresenta muitas músicas que ele gostava de ouvir na balada).
Agradeço muito ao Chico (um amigo da família que nos cedeu vários discos) e a vida, que me levou aos EUA, permitindo que mais LPs (low plays) pudessem fazer parte da coleção que é minha e do meu pai.
E digo:
O rap pode mudar vidas, independente do território…
Mudou a minha vida aqui em Pelotas, Rio Grande do Sul e a do Jholk que me recebeu no bairro dele pra que a gente fizesse um documentário.
Mudou a do Zudizilla que saiu da minha cidade e hoje, está no mundo para que todos se aproveitem de suas artes e seus versos.
E se você não gosta de rap, bom sujeito não é (que nem diziam na antiga hahah)
Assim como eu dou meus pulos para conhecer mais sobre cultura, você também pode.
E na última das últimas situações, a gente se ajuda e vai dando rumo a essa jornada em conjunto/comunidade.
Um abraço e fiquem com um visualizer feito por mim.
Um abraço, fé e axé.